quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Uma mensagem de natal para os nossos padrinhos





Campanhas



São vários os eventos e as campanhas que realizamos para abraçar estas causas. São várias as escolas que se juntam a nós, num gesto único de solidariedade. São várias as pessoas que destroem barreiras, preconceitos e caminham ao nosso lado, com o olhar esperançoso e com uma mão que se abre para que mais uma criança possa estudar...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Padrinhos de um sonho



O projeto “PADRINHOS DE UM SONHO” nasceu em 2009 e tem vindo a crescer ao longo destes anos, com o objetivo de proporcionar a crianças e jovens uma oportunidade para estudarem, durante todo o ano letivo, em regime de internato na missão de Fonte Boa, província de Tete, Moçambique. Para seres padrinho do sonho de uma criança basta contribuíres com 100 euros por ano (0,28€ por dia) para pagar as despesas que se relacionam com os estudos e, principalmente, com a alimentação!

Em FONTE BOA existe uma das poucas escolas para os  alunos da província de Tete que queiram frequentar o 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 9.º anos. A distância entre a escola e as aldeias é enorme! Mesmo assim, muitas crianças e jovens  percorrem a pé, dezenas de quilómetros, com entusiasmo e ânimo para aprender a ler, a calcular, a escrever... para virem a ter um futuro melhor!

Contudo, toda esta distância é impossível de ser calcorreada diariamente, o que obriga a que estas crianças e jovens deixem as suas aldeias e permaneçam durante o tempo lectivo no centro de internato em Fonte Boa. Como estão inseridos em famílias que vivem em condições de grande precaridade, tendo como principal sustento a agricultura, que muitas vezes é afetada por desastres naturais, como as secas, não têm recursos financeiros para suportar o alojamento e a alimentação no internato.

Como pode ser padrinho de um sonho?

1. Enviar os seguintes dados para o endereço de e-mail:
Com o nome, morada, n.º de contribuinte e e-mail.

2. Fazer um pagamento no valor de 100 euros através de:

- cheque, para a seguinte morada: 
Maria Helena Sarmento
Rua de S. João, n.º 3
4700-325 braga

- transferência bancária  

Se pretender recibo, para efeitos de IRS deve emitir o cheque a favor de: "Província Portuguesa da Companhia de Jesus", juntamente com os seus dados.   

Para algum esclarecimento contacte: padrinhosdeumsonho@gmail.com




O SONHO...começa aqui...nesta escola...




O internato...





O rosto dos nossos queridos afilhados

 


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Uma terra... chamada Moçambique


Moçambique, Tete, Fonte Boa.


Nestas terras o sonho de muitas crianças é estudar. Muitas delas veem este sonhar partir, sem o poder agarrar, por motivos relacionados com questões económicas e com a escassez de escolas. No sentido de colmatar estas carências, surgiu o projecto "Construção de uma escola" na região de Msaladzi: uma escola com internato. A escola, o lugar onde estas crianças aprenderão a ler, a escrever, contar e calcular para que um dia os seus horizontes se alarguem para lá das cabanas, para lá das aldeias, para lá das barreiras que existem diariamente nas suas vidas. O internato, o sítio capaz de dar estadia e alimentação aos estudantes que vivem a vários quilómetros de distância da escola.  



A região de Msaladzi fica situada no Distrito de Tsangano, Província de Tete. Esta região, como quase todo o Distrito, é rural com características medievais, pois grande parte do trabalho agrícola se faz à enxada ou com o arado puxado por bois.  Assim nesta região, maior que a Diocese de Braga, a principal actividade é a agrícola.


Em Msaladzi não há escola secundária. Aliás, em todo o Distrito de Tsangano só há 5 escolas secundárias, o que faz com que muitos alunos não tenham a possibilidade de estudar. Como as escolas ficam longe de casa, a 50, 60 e 80 quilómetros, os alunos têm de alugar casas para viver. Aos fins-de-semana devem ir a casa buscar comida – farinha de milho, batata, feijão e algum dinheiro. Tudo isto com muito sacrifício, devido às distâncias que percorrem a pé, pois os transportes no meio do mato são escassos. Quantas vezes o carro da paróquia anda carregado de alunos que vão a casa buscar comida!... A agricultura é de subsistência: comem o que produzem e vendem o excedente a qualquer preço, porque não têm como o guardar. Com esse dinheiro compram o açúcar, a roupa, o uniforme, pagam as inscrições dos filhos na escola, compram os sapatos de plástico ou em segunda mão que os filhos calçam na escola. 



A subsistência...





As aldeias...





segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Quem Somos


Maria Helena Sarmento, médica no Hospital de Guimarães; reside em Braga. Faz voluntariado desde1980. Presidente da Associação Jovens em Caminhada.
sarmento.lena@gmail.com

Susana Freitas, professora no Agrupamento de Escolas D. Maria II, Braga. Faz parte da Direcção dos Jovens em Caminhada. 
freitas.susana1@gmail.com

Eunice Freitas, professora em Vialonga. Faz parte da direcção dos Jovens em Caminhada.
eunicefreitas27@gmail.com

Helder Macedo, responsável de armazém,residente em Lage - Vila Verde.  Faz parte da direcção dos Jovens em Caminhada.
hedmac@gmail.com

Pedro Malheiro, gestor de desporto, residente em Lage - Vila Verde.
Faz parte da direcção dos Jovens em Caminhada.
pedromalheiro.hl@gmail.com

Padre Vitor Lamosa, jesuíta, natural de Moure - Vila Verde. Trabalha em Moçambique desde 1995 e desde 2007 é o responsável da Missão de Fonte Boa.
vitorlamosa2009@gmail.com

Margarida Rei, aluna de doutoramento em Biologia. Faz parte da direcção dos Jovens em Caminhada. 
margaridarei@gmail.com

Colaboram ainda vários outros Jovens em Caminhada.

A construção de uma escola



"O projecto "CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA" nasceu em 2012, com o objectivo de construir um espaço que proporcione a muitos adolescentes e jovens moçambicanos uma aprendizagem eficiente, com rigor, com metodologias diversificadas e com valores. O local escolhido para edificar a "Escola Secundária Inácio de Loyola" foi MSALADZI, na Província de Tete, Distrito de Tsangado. A sua construção é cada vez mais visível, mas só possível porque conta com a ajuda de muitas pessoas que solidariamente continuam a estender as suas mãos em direção a um povo, a uma causa, num sentimento de esperança infinita por um mundo cada vez mais humano.
"Que pretendemos com a construção desta escola e com o internato? Aumentar a possibilidade de que muito mais alunos estudem e que possam fazê-lo sem se preocuparem com a comida que fica longe. Para além disso, dar a possibilidade aos alunos de terem um ensino e uma formação o mais completa possível e com boa qualidade, de modo a contrariar as estatísticas que em 2012 indicavam que em todo o Moçambique, na primeira época, houve apenas 10% de passagens na 10ª classe. Por isso prevemos, para além das aulas, formação de carácter humano e acompanhamento pessoal de cada aluno. Para além disso e para fazer face às necessidades de alimentação, os alunos internos terão um tempo por semana de trabalho no campo ou na horta, para produzirem pelo menos uma parte do que comerão.
A Escola é muito simples, de rés-do-chão, com materiais o mais simples possível. Os tijolos fazemo-los nós. Estes não são cozidos, mas ficam duros e na construção não precisam de cimento. A pedra para os alicerces existe perto, as chapas vêm de Itália, oferecidas por gente de bom coração e que gosta de partilhar." (Padre Vitor Lamosa sj)